Marrocos

Marrocos e suas diversas invasões​

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A área, onde atualmente se situa o Marrocos, foi ocupada por fenícios, cartaginenses e romanos, até que no século VII, ocorreu a invasão árabe, fato histórico de extrema importância em virtude da incorporação ao Magreb que possui fundamentos religiosos, políticos e culturais do Islã. A localização estratégica de Marrocos fez com que sua história fosse composta por várias invasões e apropriações, pois diversos povos e países tinham interesse em seu território.

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No século XI, os almorávidas, berberes procedentes da Mauritânia, invadiram o país. Dois séculos depois, os marínidas berberes dominaram a região e instalaram um novo império, que conteve a invasão europeia, na batalha de Alcácer-Quibir.

 

O país passou por forte crise econômica e, em meados do século XVII, foi fundada a dinastia dos álidas, que se proclamaram descendentes de Maomé. Após se  envolverem nas lutas colonialistas contra as potências européias, as forças marroquinas perderam uma disputa contra os espanhóis e tiveram que pagar uma severa indenização e ceder à Espanha parte de seu território.

 

Em 1904, o Reino Unido reconheceu os interesses franceses em Marrocos e foi feito um acordo que assegurava aos espanhóis o norte de Marrocos e, à França, posse da maior parte do território. Em 1906, a conferência Internacional de Algeciras garantiu a integridade territorial do império marroquino ao mesmo tempo em que legitimou a preponderância da França e da Espanha no país.

 

Os marroquinos iniciaram, em 1921, uma rebelião anticolonialista. A França, preocupada com a rebelião, concedeu a independência ao Marrocos em 2 de março de 1956 e Mohamed bem Yusuf voltou ao trono. Em abril do mesmo ano, a Espanha renunciou o protetorado do norte, e o Marrocos, parcialmente unificado, tornou-se independente, adotando um regime de monarquia em 1962.

 

Atualmente Marrocos é governado por uma monarquia constitucional eleita democraticamente, sobre a qual o rei, Mohamed VI, possui amplos poderes e é um líder político e religioso, que segue a ordem de descendente direto de Maomé.